quinta-feira, 5 de agosto de 2010

“A Ascensão Dialética no Banquete de Platão”.

O texto em que Lima Vaz edita na revista Kriterion, trata – se de uma interpretação da ascensão dialética no Banquete de Platão. Ao iniciar seu texto Vaz trás varias outras interpretações, citando outros comentadores de Platão, no que se diz respeito na analise do “Eros”. Entretanto, de todos os problemas, literários, históricos ou filosóficos que oferece um dialogo sobre o Amor, leva a Vaz tomar como matéria de suas breves considerações sobre o problema da ascensão dialética, ou da iniciação na ciência do Belo que constitui o centro do discurso da obra Platônica do Banquete que segundo Vaz nos trás uma concepção da “episthéme” em Platão. A analise do Eros pode ser esclarecida através da idéia do Belo, pois a interpretação da ascensão dialética nos leva a afirmar o caráter supra-racional da visão do Belo.

A interpretação de Vaz vai por um caminho em que coloca o Eros como um desejo que é uma absorção da Alma do que é “Belo e Bom”. No entanto, a teoria das idéias e a virtude de Platão tratam em sua concepção da areté como sabedoria pratica, de modo em que no Banquete se apresenta como “amor da sabedoria, ou seja, Filosofia”.

O realismo platônico mostra que a beleza é o objeto da ciência do belo que nos leva a contemplação do “Eros” que nos é apresentada pela teoria das idéias.

Para Lima Vaz, W. Jaeger trás para sua investigação uma importante concepção da educação no Banquete, que, no entanto o ajuda a determinar a natureza da ascensão dialética no Banquete. Pois Diótima quer ensinar a Sócrates a transposição do Eros, que, portanto traz o amor como uma ciência que se apresenta por uma alma generosa. Através desta concepção de educação que W. Jaeger traz em sua obra Paidéia pode se chegar ao método platônico tratado no Banquete que se da no dialogo entre Diótima e Sócrates.

Este é um dialogo conduz Sócrates ate uma ciência única de um objeto único, que é a visão da idéia do belo, pois trata - se de um método geral da indução a idéia, ou seja, leva a noção de episthéme.

O belo é um valor da plenitude inteligível dos objetos incontinentes, pois se apresenta no alcance metafísico em que Diótima conduz Sócrates, ora este caminho trata-se de uma progressiva universalização do inteligível, que busca de um Uno supremo a totalidade da intuição das idéias.

Na ascensão no Banquete a mente é uma espécie de método que conduz a razão à descoberta da participação da beleza, e, no entanto uma maior aproximação de sua essência. Portanto pode – se chegar a conclusão de uma descoberta ou procura do Eros, que se torna inferior as idéias.

O belo se identifica com sigo próprio como uma idéia de belo, pois as virtudes que seguem junto ao belo estão sempre presentes no mundo das idéias platônicas.

Portanto, o objeto de investigação de Platão esta na idéia de belo como ciência da alma no corpo, ou seja, algo que vem de dentro para fora através da intuição, que se torna na exigência do método da descoberta da idéia. Assim se o Eros é uma atividade da alma que tem por objeto o belo ou o bem pode –se traçar uma hierarquia de bens cuja ordem e cuja consciência dêem – nos a medida exata do belo em si, ou seja, do bem absoluto.

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